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Página de desporto e saúde, que pretende dar uma análise global sobre performance desportiva (individual e coletiva), prevenção e reabilitação de lesões.
Os músculos são compostos por vários tipos de fibras. São caracterizados por diferenças quanto ao tipo de contração e classificados em dois grupos, lento ou de contração lenta (tipo I) e rápido ou de contração rápida (tipo II) (Baldwin & Haddad, 2001).
O tipo de exercício físico, determina quais são as fibras musculares mais recrutadas. A preparação de um atleta para uma corrida de fundo é diferente da que a feita para um velocista. Para um corredor de fundo deve-se ter em atenção vários parâmetros, tais como: os volumes de corrida contínua, a organização de treinos intervalados e a inserção de sessões de treino mais longos de corrida contínua. Assim, o grande objetivo centra-se obrigatoriamente nos níveis de prestação aeróbia e anaeróbia dos atletas.
Ao passo que, o treino de um sprinter para além de todo o tipo de treino de força e resistência, deve-se enfatizar treinos explosivos e de velocidade mais perto dos períodos de competição, em detrimento dos treinos de baixa/moderada intensidade.
Um treino integrado e apropriado para cada atleta é essencial para evitar as lesões associadas à corrida. O treino de força excêntrico é o que mais se aproxima da ação do músculo durante a corrida (Johnston, Taunton, Lloyd-Smith, McKenzie, 2004).
Baldwin M, Haddad F. Effects of different activity and inactivity paradigms on myosin heavy chain gene expression in striated muscle. J Appl Physiol. 2001;90(1): 345-357.
Johnston C, Taunton J, Lloyd-Smith, McKenzie. Preventing running injuries. American family physician. 2004;69(7): 1781-1782.