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Página de desporto e saúde, que pretende dar uma análise global sobre performance desportiva (individual e coletiva), prevenção e reabilitação de lesões.
O joelho é uma articulação complexa, com vários componentes que a tornam mais susceptível a mecanismos de lesão principalmente em desportos como: futebol, andebol, basquetebol, voleibol, ténis ou em provas de atletismo.
Algumas lesões no joelho, provocam líquido articular excessivo, que se acumula na articulação e provoca edema da mesma. Há uma manobra que se faz que se chama sinal de tecla para verificar se há líquido/derrame articular.
Esta manobra realiza-se com o joelho em extensão (esticado) sobre uma superfície estável (por exemplo uma marquesa) e o examinador encaixa a curvatura da articulação entre o primeiro e segundo dedo da mão na margem superior da rótula e faz pressão para baixo. Se existir líquido, este vai-se acumular atrás da rótula. Quando se faz pressão na face anterior da rótula, esta afunda e quando se alivia a pressão, esta volta a subir. Se não houver líquido intra-articular a rótula não se movimenta, uma vez que em repouso a rótula assenta nos côndilos do fémur.
As lesões do joelho apresentam consequências variadas (dependendo da estrutura afetada) para a função e qualidade de movimento.
A Radiografia Desportiva hoje aborda o tema dos diferentes tipos de relvado, que dão vida à magia do futebol. Poderá o relvado artificial ser mais propício ao risco de lesão desportiva?
O CSKA de Moscovo (adversário de hoje do Sporting Clube de Portugal) joga em relvado natural, mas por exemplo o seu rival Spartak de Moscovo utiliza relvado sintético.
O piso sintético tem sido a solução para diversos campos (e também recintos escolares) já que a sua manutenção é relativamente simples e é resistente a alterações de clima. De qualquer forma, as notícias sobre este tipo de relvado têm sido pouco indicadas para a prática de desporto de alto rendimento. Por exemplo, este ano o Boavista foi obrigado a trocar o relvado sintético por natural na época 2015/2016. Recorde-se que o Estádio do Bessa, era o único na 1ª Liga Portuguesa a ter relva artificial.
Fará sentido, tendo em conta a saúde dos atletas?
Segundo, alguns estudos científicos, parece que sim. É claro que ainda é necessário haver uma exaustiva avaliação de lesões em diferentes relvados, para informar os atletas, profissionais de saúde e organismos desportivos dos mecanismos de lesão e fatores de risco.
Apesar do referido, alguns estudos científicos demonstraram que:
- Em vários campos de relva artificial, houve um aumento do risco de lesão no tornozelo.
- Qualquer inferência quanto à gravidade de lesão é inconsistente, apesar de jogar na relva sintética ser mais suscetível a feridas/queimaduras.
- Um dos principais padrões de lesão no relvado sintético, em comparação com o natural, inclui a probabilidade do pé ficar fixo quando há mudança de direção do atleta e assim, pode acrescer o risco de lesão.
The Relationship Between Core Stability and Performance in Division I Football Players
Is there a relationship between ground and climatic conditions and injuries in football?
Foi desenvolvido um exoesqueleto que ajuda as pessoas paraplégicas a terem mais qualidade de vida. Desenvolvida pela empresa israelita Argo Medical Technologies, atividades de vida diária como andar, subir e descer escadas, são possíveis com este aparelho.
Paraplegia — Este termo descreve diminuição ou perda da função motora e/ou sensitiva dos segmentos torácicos, Iombares ou sacrais (não cervicais). A paraplegia deixa íntegros os membros superiores; dependendo do nível de lesão pode incluir o tronco, membros inferiores e orgãos pélvicos.
ReWalk - Walk again: Argo's Exoskeleton Technology
Há alguns casos de desportistas, que ficaram paraplégicos. Um nome bem conhecido do futebol português é Sergey Shcherbakov. Após ultrapassar um semáforo vermelho, sofreu um acidento de carro, que o deixou paraplégico. Nessa altura, ainda jogava no Sporting Clube de Portugal. Apesar de bastante apoiado após a lesão, hoje ninguém fala dele...
Um caso que segundo os especialistas, também poderia ter causado paraplegia, foi o da lesão de Neymar no Mundial de 2014 no Brasil (fratura do processo transverso de L3).