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Página de desporto e saúde, que pretende dar uma análise global sobre performance desportiva (individual e coletiva), prevenção e reabilitação de lesões.
Nos últimos anos, tem existido um aumento no número de praticantes de atividade física, não apenas de competição ao mais alto nível, mas também por promoção de saúde (ou até mesmo por uma questão estética).
Os profissionais de saúde devem estar conscientes dos malefícios da sobrecarga muscular do treino (muitas vezes desajustado) e saber em pormenor a melhor forma de prevenção e reabilitação de lesões musculares. Vários desportos ou exercícios que necessitam de grandes mudanças de velocidade, como no atletismo, futebol, futsal, andebol ou basquetebol, aumentam o risco de ter uma lesão (nomeadamente rotura muscular).
As roturas musculares podem ser classificadas de 1 a 3, consoante a sua gravidade.
Grau I - pequenas lesões - até 10% das fibras musculares envolvidas
Grau II - lesão até 90% das fibras musculares.
Grau III - completa perda de função e continuidade da maior parte (ou de todo) o músculo.
O maior risco de lesão muscular, ocorre durante a contração excêntrica, já que é neste tipo de movimento que se realiza trabalho de contração e alongamento ao mesmo tempo, aumentando desta forma o stress sobre os tecidos envolvidos. A maior parte das lesões musculares deve-se a métodos de treino incorretos, nos quais não se permite uma recuperação adequada ao fim de um período de treino ou não se termina o exercício quando aparece a dor (alimentação e fadiga muscular também têm sido apontados como fatores de risco).
A imagem partilhada, resume as várias etapas na reabilitação de uma lesão muscular.
A Radiografia Desportiva hoje aborda o tema dos diferentes tipos de relvado, que dão vida à magia do futebol. Poderá o relvado artificial ser mais propício ao risco de lesão desportiva?
O CSKA de Moscovo (adversário de hoje do Sporting Clube de Portugal) joga em relvado natural, mas por exemplo o seu rival Spartak de Moscovo utiliza relvado sintético.
O piso sintético tem sido a solução para diversos campos (e também recintos escolares) já que a sua manutenção é relativamente simples e é resistente a alterações de clima. De qualquer forma, as notícias sobre este tipo de relvado têm sido pouco indicadas para a prática de desporto de alto rendimento. Por exemplo, este ano o Boavista foi obrigado a trocar o relvado sintético por natural na época 2015/2016. Recorde-se que o Estádio do Bessa, era o único na 1ª Liga Portuguesa a ter relva artificial.
Fará sentido, tendo em conta a saúde dos atletas?
Segundo, alguns estudos científicos, parece que sim. É claro que ainda é necessário haver uma exaustiva avaliação de lesões em diferentes relvados, para informar os atletas, profissionais de saúde e organismos desportivos dos mecanismos de lesão e fatores de risco.
Apesar do referido, alguns estudos científicos demonstraram que:
- Em vários campos de relva artificial, houve um aumento do risco de lesão no tornozelo.
- Qualquer inferência quanto à gravidade de lesão é inconsistente, apesar de jogar na relva sintética ser mais suscetível a feridas/queimaduras.
- Um dos principais padrões de lesão no relvado sintético, em comparação com o natural, inclui a probabilidade do pé ficar fixo quando há mudança de direção do atleta e assim, pode acrescer o risco de lesão.
The Relationship Between Core Stability and Performance in Division I Football Players
Is there a relationship between ground and climatic conditions and injuries in football?