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Página de desporto e saúde, que pretende dar uma análise global sobre performance desportiva (individual e coletiva), prevenção e reabilitação de lesões.
Este ano, a procissão ainda vai no adro, mas é sempre recomendável recordar bons exemplos. De conquista e de saber ganhar.
Celebração de título de campeão com atleta com Esclerose Lateral Amiotrófica
Vale a pena ver e rever. E rever. E rever...
O Viktoria Plzen, na altura venceu o campeonato da República Checa (2015) e teve um gesto que sensibilizou tudo e todos, ao dedicar o troféu a Marian Cisovsky, jogador que sofre de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
A ELA é a terceira causa mais comum de doença neurodegenerativa e é conhecida por afetar os neurónios motores do cérebro e da medula espinhal (envolvendo também) as células da glia.
Esta patologia, acaba por evoluir para uma paralisia motora progressiva e irreversível, é raramente familiar, sendo na sua maioria de causa desconhecida. A falta de biomarcadores credíveis, dificultam o seu diagnóstico e a ausência de fármacos eficazes contribui para o seu mau prognóstico.
Três anos após o desafio dos baldes de água gelada (Ice Bucket Challenge, que coincidiu com bastante dinheiro angariado) permitiu várias conquistas na descoberta da patologia, nomeadamente de um gene que contribui para a esclerose lateral amiotrófica, o NEK1.
Na base da campanha está uma analogia: quando um doente recebe o diagnóstico, é como se lhe despejassem um balde de água gelada. No caso deste jogador, foi mais champagne e que com certeza, deu-lhe um enorme ânimo para o que se avizinha.
O desporto e neste caso, o futebol, foram um exemplo para todos. Que seja sempre assim nesta época desportiva.
Radiografia Desportiva - a sua página de desporto e saúde.
Hoje a caminho do trabalho, estava a ouvir a Rádio Comercial e foi difícil não escapar uma lágrima.
Estava a ser feita a antevisão do jogo de amanhã de uma forma breve, em que Portugal defronta a Áustria. Pouco depois, foi recordado o mítico jornalista e locutor desportivo, Jorge Perestelo, ao mesmo tempo que passava a música "Força" de Nelly Furtado.
Após ouvir esses minutos de rádio, pensei logo: "Já ganhei o dia! Tão bom recordar estes momentos."
O "Ripa na Rapaqueca", nunca mais foi dito, já que passado poucos meses, o homem a quem todos reconheciam a voz, deixou-nos. Nem sequer fazia parte do desporto das 4 linhas, mas isto do futebol... não são apenas 11 contra 11. É muito mais do que isso!
Na altura, era uma criança e vi-a o futebol, como a melhor forma para demonstrar o meu patriotismo (claro que agora, sei distinguir que não é por vestir uma camisola ou levar cachecol de Portugal, que o amor pelo meu país é maior ou menor).
O meu pai deu-me a oportunidade de ir ver a final do Euro 2004 ao vivo e foi um misto de emoções. A festa era de outro mundo, mas infelizmente a Grécia levou a melhor e foi a campeã. E eu queria tanto ter festejado aquele título com o meu pai...
O caneco escapou, mas a paixão, mantem-se. Pelo desporto e pela família.
Que o diga, Srna. O jogador da Croácia perdeu o pai, enquanto jogava o 1º jogo do Euro, contra a Turquia. Abandonou temporariamente a sua seleção para ir ao funeral e no jogo de hoje, durante o hino... chorou e comoveu todos à sua volta.
O jogador assumiu que era o momento mais complicado que enfrentava até hoje e que só regressou, apenas porque o pai lhe teria dito, que o queria ver na competição, independentemente do que acontecesse.
A concentração, a auto-confiança e a preparação mental, para além da motivação e capacidade para controlar a ansiedade, são alguns dos parâmetros essenciais no desporto de competição. Mas Srna, devia estar ainda com o seu pai.
E a melhor forma de se voltar a entregar à sua seleção, foi os seus colegas estarem com ele. Tanto nos momentos de felicidade... como nos momentos menos bons.
A Croácia dominou, esteve a ganhar por 2-0 (nos festejos foi notória a preocupação de festejar com Srna) mas em 14 minutos, sofreu 2 golos e deixou-se empatar. Daqui a uns anos, o resultado não vai interessar. O desporto, é muito mais que um jogo.
No dia em que o Sevilha conquistou pela terceira vez consecutiva a Liga Europa (nos últimos 10 anos, conquistou esta competição por 5 vezes) e a poucos dias da final da Liga dos Campeões (100% espanhola), é pertinente falar na supremacia espanhola no futebol. Mas não é só no futebol. Há referências e muitos títulos em outras modalidades, com carimbo dos "nuestros hermanos".
Os andaluzes, venceram na final o Liverpool por 3-1. Isto depois de estarem a perder ao intervalo.
Se têm melhores jogadores? Talvez não. Mereceram ganhar? Sim. Foram mais eficazes e na altura decisiva, a experiência vencedora, superou a audácia da equipa de Jurgen Klopp.
Na outra final europeia (vai-se disputar a 28 de Maio de 2016) estarão frente-a-frente as principais equipas de Madrid: Real e Atlético.
Vai haver a reedição da final de Lisboa de 2014, disputada no Estádio da Luz e ganha pela equipa merengue. Após ter conseguido a tão desejada "décima", a melhor equipa do século XXI, vai tentar a 11ª Liga dos Campeões em 14 finais. Já o Atlético de Madrid (que para muitos, até é favorito na final) vai tentar estrear-se como vencedor da prova.
E no meio disto tudo, ainda há o Barcelona. Este ano não está presente nestas andanças, mas voltou a sagrar-se campeão espanhol (ganhou por 6 vezes, nos últimos 8 anos) e ainda o ano passado ganhou o famoso triplete (campeonato, taça do Rei, e Liga dos Campeões). Na última década, venceu a última competição citada por 4 vezes.
Contas feitas... ficam poucas competições para as restantes equipas europeias. Pontualmente, as equipas inglesas têm tentado intrometer-se na luta, o PSG está a construir uma equipa para ser a curto/médio prazo um colosso e Bayern Munique, até é dos principais candidatos a vencer sempre as principais provas, mas desde Jupp Heynckes que "morre na praia".
Por outro lado, a nível de selecções, continua a ser considerada uma das melhores do Mundo! E os resultados, explicam o porquê. Apesar da má prestação no Mundial de 2014, conseguiu algo inédito: a conquista do Euro 2008, Mundial 2010 e Euro 2012.
O sucesso espanhol está à vista de todos. Até se pode apelidar a Premier League como a melhor competição de clubes na Europa ou considerar a Alemanha como a selecção mais temida. Mas, contra factos (actuais) não há grandes argumentos.
E não é só no futebol...
Até é difícil escolher a modalidade, tal a qualidade e quantidade.
Andebol, atletismo, automobilismo, basquetebol, ciclismo, esgrima, futsal, hóquei em patins, vela e/ou ténis, têm referências para todos os gostos.
Fernando Alonso, Pau Gasol, Alberto Contador, Rafael Nadal, Carlos Sainz (entre muitos outros) serão sempre dos melhores nos seus desportos. E a nível de competições e títulos, Espanha está também na linha da frente.
A realidade é que Portugal (e a maioria dos países mundiais) está muito distante de tantas conquistas. E não é por não termos atletas melhores (como Cristiano Ronaldo, Telma Monteiro ou Nélson Évora).
Mas a mentalidade vencedora e de capacidade de formação, ainda é diferente. É preciso uma pessoa/grupo/equipa/país habituar-se a vencer. E depois não querer sair mais dessa condição...
Já o professor catedrático português Manuel Sérgio dizia: "O desporto é o fenómeno cultural de maior magia no Mundo". E facilmente se percebe porquê...
Praticamente qualquer pessoa gosta de ganhar no último minuto ou segundo e a sensação para o adversário é horrível e de injustiça. Mas a sorte, procura-se e é treinada todos os dias.
Mostramos uma compilação de golos nos últimos momentos da partida, que decidiram jogos, taças, campeonatos e competições europeia. São 7 minutos arrepiantes de verdadeira emoção de desporto.
A melhor forma de mostrar respeito e consideração por uma equipa ou adversário, é lutar e jogar o melhor possível até ao último minuto, independentemente do resultado.
Até mesmo noutros desportos, como atletismo ou natação, vencer é cada vez mais difícil. Até mesmo quando há hegemonia numa modalidade (como em provas de velocidade).
Por exemplo, desde 2008, tem sido Usain Bolt contra o resto do Mundo. Mas, os adversários têm encurtado a diferença que outrora era praticamente impossível de alcançar!
Equipa de sonho do Arsenal com quase 25 anos de ausência por lesão.
Quantos títulos é que o Arsenal podia ter conquistado no século XXI se tivesse a equipa toda apta?
A lesão desportiva exige uma abordagem multidisciplinar para se encontrar e implementar soluções efetivas e para a redução da sua ocorrência (Miller & Hart, 2008). Quando o principal objetivo é prevenir a lesão desportiva, torna-se necessário fazer uma abordagem de natureza multifactorial, para que seja possível para além da abordagem biomecânica tradicional da causa da lesão, fazer uma descrição do factor desencadeante da lesão (Bahr e Engebretsen, 2009).
Em 2002, a equipa conquistou os três títulos mais importantes em Inglaterra (campeonato, taça e taça da liga), repetindo assim o feito de 1998. Na época 2003/2004, venceu também o campeonato inglês de forma invicta.
No entanto, após essa temporada, a equipa não venceu qualquer título durante 9 anos.
Só em 2014, frente ao Hull City, é que foi quebrado o jejum (com a conquista da taça de Inglaterra). Esta temporada, a Supertaça de Inglaterra também foi para o Emirates, graças a um golo de Oxlade-Chamberlain, frente ao Chelsea de José Mourinho.
Conseguirá este ano vencer o campeonato ou alguma competição europeia?
Bahr, R. & Engebretsen, L. (2009). Sports Injury Prevention. United Kingdom: Wiley-Blackwell.
Miller, M. D. & Hart, J. M. (2008). Clinics In Sports Medicine. Elsevier Inc.
Ao que tudo indica, William Carvalho lesionou-se (fratura na tíbia) ao serviço da Seleção Nacional de sub-21 no Campeonato da Europa e está impedido de treinar e jogar desde a final desse torneio (desde 30 de Junho de 2015).
William Carvalho - Momentos de jogo
Recorda-se que o médio, foi eleito o melhor jogador da competição.
Vem logo à memória, outras estrelas do Sporting, como Delfim, que ajudou o seu clube a ser campeão em 1999/2000 (fez parte da equipa que quebrou o jejum de 18 anos sem ganhar o campeonato) ou Rinaudo, que era fundamental no meio-campo do Sporting até ter uma lesão semelhante.
Delfim - Momentos de jogo (minuto 1:15)
Vamos começar pela definição do que é um osso e explicar ao pormenor todas as questões de fisiopatologia.
O osso possui um aporte vascular complexo e vários tipos de células ósseas especializadas que formam e reabsorvem a matriz óssea. Como nos outros tecidos músculo esqueléticos, o osso é consistido por células mesenquimais e matriz extracelular, mas ao contrário dos outros tecidos, a matriz mineraliza (Stuart, Weinstein, Joseph & Buckwalter, 2005).
Os ossos longos (comprimento maior que largura, como é o caso da tíbia) têm uma estrutura básica comum:
- Diáfise – corpo cilíndrico central que apresenta no seu interior o canal medular, preenchido por medula óssea.
- Metáfise – à medida que se avança para as extremidades, a diáfise vai dando lugar à metáfise, região onde já não existe canal medular e o osso é constituído por lamelas ósseas longitudinais (osso esponjoso).
- Epífises – são as extremidades dos ossos (osso esponjoso). Nas crianças são constituídas por um núcleo de ossificação secundário (que permite o crescimento radial do osso) e pela cartilagem de crescimento (que os adultos não têm). Externamente, o osso longo é revestido por uma membrana que se designa por periósteo e que tem, na sua parte mais profunda, células osteogénicas, que por um mecanismo aposicional, promovem o crescimento ósseo em espessura.
As fraturas, são provocadas pela ação de forças que excedem a capacidade de resistência dos vários tecidos ósseos. A intensidade da força aplicada determina a severidade da lesão, bem como a extensão provocada quer no tecido ósseo quer nos tecidos moles (Johnston & Brian, 2004). A fratura desencadeia uma sequência de inflamação, reparação e remodelação, que pode repor o osso atingido ao nível que estava antes da fratura (Stuart, Weinstein, Joseph & Buckwalter, 2005).
No entanto, pode haver várias complicações das fraturas tibiais:
- Consolidação tardia - é uma complicação comum e ocorre em cerca de 1 a 17% dos casos. Se não houver evidência de união após 20 semanas, suspeita-se então de uma recuperação demorada, sendo então tratada através de enxerto ósseo.
- Não consolidação - é um problema bem conhecido que ocorre normalmente em fraturas na junção do terço central com o terço inferior. Pode ser tratado através da fixação rígida interna com compressão através de placas e enxerto ósseo.
- Não consolidação infetada - este tipo de lesão coloca graves problemas ao ortopedista e o tratamento recomendado é o método de Ilizarov de fixação externa.
- Má consolidação - devido à articulação do joelho, a má consolidação da tíbia não é aceitável pois pode provocar degenerações artríticas muito cedo.
- Encurtamento - pode ser devido a uma ineficiente união ou sobreposição dos fragmentos da fratura. Os encurtamentos superiores a 2 cm podem requerer técnicas de alongamento do osso.
- Infeção - Devido à localização subcutânea do osso, as infeções são muito comuns devido à alta frequência de fraturas compostas, seguidas dos acidentes de viação.
- Outras complicações - Sindromes compartimentais, rigidez nas articulações, refraturas e/ou dedos dos pés em forma de garra, são outras complicações comuns.
As complicações acima referidas, são mais frequentes por outro mecanismo de lesão que não se relaciona com o excesso de carga (é mais comum por exemplo em acidentes rodoviários ou quedas).
Pelo excelente acompanhamento médico que este tipo de atletas têm, as várias complicações que podem surgir com a fratura que teve, são ultrapassáveis e recuperadas. Por outro lado, devido à sua posição em campo, à disponibilidade física que terá de ter quando regressar ao campo, acreditam que continuará a ser um dos melhores do Mundo na sua posição? Voltará a exibir o seu melhor nível ainda durante a época 2015/2016?
Pelas características do seu jogo, não vai ser uma tarefa acessível. De qualquer forma, a Radiografia Desportiva espera no próximo ano, refazer a publicação e dizer que o jogador continua a ter qualidades intactas de Patrick Vieira ou Yaya Touré (se possível, melhor que os atletas citados). A sua qualidade para o desporto, também fará falta à seleção nacional.
Continuação de uma boa recuperação e que volte aos relvados em breve!
Johnston. Brian D. (2004). Injury Rehabilitation and the role of Cryotherapy. Synergy.
Weinstein. Stuart L, Buckwalter. Joseph (2005). Turek´s Orthopaedics: Principles and Their Application (6ª Ed.). Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins.
Os ligamentos são bandas fibrosas orientadas entre os topos ósseos que mantêm a congruência articular e impedem que haja movimento excessivo nas articulações, permitindo assim estabilidade articular. O papel do ligamento cruzado anterior é prevenir a projeção anterior excessiva da tíbia em relação ao fémur e é um dos principais ligamentos sujeitos a lesão, em desportistas.
A sua reconstrução, pretende criar uma réplica do ligamento original e o objetivo máximo da reabilitação após a lesão, é a recuperação do movimento e função, sem a manifestação dos sintomas, de forma a permitir que o atleta retome, o mais rapidamente possível e de forma segura, o nível de atividade que praticava antes da lesão (McMahon, 2007). A Fisioterapia é frequentemente utilizada após a reconstrução cirúrgica do ligamento cruzado anterior, maximizando a função e restabelecendo a amplitude de movimento, força e coordenação neuromuscular.
Durante todo o processo de recuperação, qualquer falha na reabilitação poderá comprometer o resultado final. O neo-ligamento pode até estar anatomicamente íntegro, mas ser funcionalmente ineficaz (Noronha, 2006). Apesar de 6 meses ser o período de tempo necessário (a remodelação histológica apenas se completa neste tempo) para o regresso à prática desportiva, existem casos de futebolistas que retomaram a prática competitiva antes desse tempo. O risco de recidiva, é inevitavelmente maior, qualquer que seja a evolução apresentada até ao retorno e as consequências também não são variáveis ao atleta (como dor ou osteoartrite). Deve-se sempre respeitar os prazos de recuperação.
Esta é uma lesão bastante falada e comentada em futebol. São inúmeros os atletas que já tiveram este tipo de lesão. O programa de treino deve ser coordenado de modo a que a condição do atleta seja reabilitada, com o intuito de o reintegrar nas actividades desportivas específicas, dentro do mesmo ritmo (Grodski & Marks 2008).
O futebolista, dada a natureza intermitente do seu esforço e a ampla faixa de intensidades que o caracteriza, tem de privilegiar no seu treino aspectos tão distintos como o desenvolvimento da força explosiva, da velocidade, da resistência anaeróbia e da resistência aeróbia.
Grodski M, Marks R. (2008). Exercises following anterior cruciate ligament reconstructive surgery: biomechanical considerations and efficacy of current approaches. Research in Sports Medicine; 16(2): 75-96.
McMahon, P. (2007). Current diagnosis & treatment: Sports Medicine. Pittsburgh: Lange Medical Books/McGraw-Hill.
Myklebust, G. & Bahr, R. (2005). Return to play guidelines after anterior cruciate ligament surgery. Br J Sports Med, 39(1): 127-131.
Noronha J. (2006). Lesões do ligamento cruzado anterior. Espregueira-Mendes J, Pessoa P, editors. O Joelho. Lisboa: Lidel - edições técnicas, Lda: 147-182.
A Radiografia Desportiva hoje aborda o tema dos diferentes tipos de relvado, que dão vida à magia do futebol. Poderá o relvado artificial ser mais propício ao risco de lesão desportiva?
O CSKA de Moscovo (adversário de hoje do Sporting Clube de Portugal) joga em relvado natural, mas por exemplo o seu rival Spartak de Moscovo utiliza relvado sintético.
O piso sintético tem sido a solução para diversos campos (e também recintos escolares) já que a sua manutenção é relativamente simples e é resistente a alterações de clima. De qualquer forma, as notícias sobre este tipo de relvado têm sido pouco indicadas para a prática de desporto de alto rendimento. Por exemplo, este ano o Boavista foi obrigado a trocar o relvado sintético por natural na época 2015/2016. Recorde-se que o Estádio do Bessa, era o único na 1ª Liga Portuguesa a ter relva artificial.
Fará sentido, tendo em conta a saúde dos atletas?
Segundo, alguns estudos científicos, parece que sim. É claro que ainda é necessário haver uma exaustiva avaliação de lesões em diferentes relvados, para informar os atletas, profissionais de saúde e organismos desportivos dos mecanismos de lesão e fatores de risco.
Apesar do referido, alguns estudos científicos demonstraram que:
- Em vários campos de relva artificial, houve um aumento do risco de lesão no tornozelo.
- Qualquer inferência quanto à gravidade de lesão é inconsistente, apesar de jogar na relva sintética ser mais suscetível a feridas/queimaduras.
- Um dos principais padrões de lesão no relvado sintético, em comparação com o natural, inclui a probabilidade do pé ficar fixo quando há mudança de direção do atleta e assim, pode acrescer o risco de lesão.
The Relationship Between Core Stability and Performance in Division I Football Players
Is there a relationship between ground and climatic conditions and injuries in football?