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Página de desporto e saúde, que pretende dar uma análise global sobre performance desportiva (individual e coletiva), prevenção e reabilitação de lesões.
Estamos na fase decisiva dos principais campeonatos europeus (alguns até já têm vencedor... como o caso da Premier League e do fantástico Leicester City!) e das competições europeias.
Vai haver um escaldante derby de Madrid em Milão, para a final da Liga dos Campeões e para a Liga Europa, Liverpool e Sevilha sonham com o estrelato mais uma vez.
Mas, no meio disto tudo, houve jogos também importantes e muitas equipas ficaram aquém das expectativas. Será esse o principal foco deste artigo de opinião.
Reporta-se o caso do Bayern Munique. Ninguém desmente que há hegemonia em solo germânico, mas na Europa... Guardiola e companhia não conseguiram voltar a vencer a principal competição de clubes. E as desculpas (que até são bem mais originais que no futebol português, onde se fala milimetricamente de fora-de-jogos e grandes penalidades duvidosas) acabam por ir para os profissionais de saúde.
Não é deste ano que o lote de indisponíveis por lesão é elevado no clube alemão. O ano passado, após o jogo da 1ª mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões com o Futebol Clube do Porto, a equipa médica do Bayern Munique demitiu-se e Hans-Wilhelm Müller-Wohlfahrt, médico que trabalhava no Bayern há mais de 30 anos, chegou a dizer que a responsabilidade da derrota, caiu em si e nos seus colegas, por motivos inexplicáveis.
Passado 1 ano, parece haver reincidência nos culpados: Ler artigo do jornal AS
As partilhas sobre a pressão no desporto, são mais que muitas. E o que conta na maioria das vezes, são os resultados.
Expressões como: "Não aguentámos a pressão" e/ou "Aquela bola ao poste merecia ter sido golo" estão entre o sucesso e insucesso pessoal ou colectivo.
Mas, paremos para pensar.
O que é um profissional de saúde no desporto?
Primeiro de tudo: é profissional de saúde e especialista na área. Com mil e uma formações para os seus grandes amores: desporto e saúde. Com padrões de prática clínica/desportiva e ética profissional e avançadas competências para a sua área de actuação.
Paralelamente a isso, faz parte da equipa técnica.
Como equipa, quando ganha, eles também ganharão. Mas quando perde, os responsáveis terão de ser contabilizados também como equipa e não se deve apontar o dedo só ao elo mais fraco.
Pelos resultados desportivos e pela saúde desportiva dos atletas (é quase impossível o sucesso desportivo, se o atleta não estiver 100% capaz a nível físico, por lesão ou outra debilidade clínica).
Mas, há mais casos. E de um passado recente. Difíceis de explicar também...
Ainda no Mundial de 2014, a Direcção da Federação Portuguesa de Futebol sacrificou a equipa médica pelo fracasso do Mundial.
Houve muitas lesões durante a competição e os visados foram os profissionais de saúde. Claro que a prevenção de lesões e recuperação de atletas é muito importante, mas isto com certeza, foi pensado vezes sem conta, pré-competição. Até porque, quem lá estava, não estava há 2 dias.
E explicar resultados desportivos com a falta de preparação, certamente não é de competência apenas médica.
A pressão no desporto é cada vez maior e num contexto marcadamente de alto rendimento, todos estão expostos a enúmeros episódios de um stress por vezes, esgotante.
Solução a curto prazo? Ganhar.
E solução a médio/longo prazo?...
Esta pergunta é que "dá pano para mangas". Até porque não há equipas invencíveis!
Têm existido vários incentivos e até mesmo programas televisivos (como o "The Biggest Loser") que incentivam as pessoas a alterar a forma como se alimentam e como gerem o seu dia-a-dia a nível físico.
A obesidade resulta de um excesso de gordura corporal que por norma, tem com consequência um prejuízo significativo para a saúde.
Há diferenças entre excesso de peso e obesidade. Considera-se que pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 25 e 29,9 têm excesso de peso, enquanto que IMC’s superiores a 30, são característicos de pessoas obesas (McArdle, W. et al., 2003).
Os pequenos excessos diários, são os grandes responsáveis pelo aumento quase exponencial da obesidade (incluindo obesidade pediátrica). Apenas nos países da Europa do Norte (Noruega, Finlândia e Suécia) existem leis claras e restritivas, a regulamentar a publicidade alimentar (Lean, Lara & O'Hill, 2006). A obesidade é um problema que tem aumentado em todo o mundo e atinge cada vez mais as crianças, que não têm maturidade suficiente para perceber as consequências de uma má alimentação (Kushner, 2006).
Nesta medida, é necessário começar a falar (ainda mais) da importância do exercício, em paralelo com uma cuidada alimentação. Os resultados da realização de exercício físico dinâmico e regular estão associados à diminuição de peso e gordura corporal.
A American College of Sports Medicine (ACSM) recomenda como primeiro objetivo, a realização de pelo menos 150 minutos de exercício por semana, de intensidade moderada. No entanto, para a perda de peso a médio/longo prazo, é necessário maiores quantidades de exercício. A ACSM também recomenda a realização de exercícios de resistência, no sentido de complementar o programa de exercícios de endurance.
A prescrição de exercício deve enfatizar o gasto de energia, mas deve ser o mais agradável para a pessoa e deve encaixar-se no seu estilo de vida.
- Modo: exercícios sem suporte de peso, caminhadas, aumento da intensidade nas atividades diárias e treino de resistência.
- Frequência: diariamente ou pelo menos 5 sessões por semana.
- Duração: 40 a 60 minutos por dia ou 20 a 30 minutos 2 vezes ao dia.
- Intensidade: 50 a 70% do VO2 máximo.
Quando o risco de lesão é reduzido e a pessoa está mais tolerante ao exercício, podem ser sugeridos exercícios de intensidade de 70 a 85% do VO2 máximo.
A prevenção de lesões deve ser sempre tida em conta na realização de exercício para adultos obesos. Isto porque, o excesso de peso pode exacerbar a existência de problemas articulares, musculares e/ou tendinosos. Exercícios de flexibilidade, aquecimento e retorno à calma, progressão de exercícios (maioritariamente exercícios de baixo impacto) hidratação e roupa adequada, são aspectos a ter em conta.
E quem diz que não tem tempo para fazer exercício, tem de pensar nas consequências disso.
Lean M., Lara J., O'Hill J. (2006). ABC of obesity: strategies for preventing obesity. BMJ, 333: 959-62.
Kushner, R. (2006). Medical Management of Obesity. in Buchman, A. Clinical Nutricion in Gastrointestinal Disease. Thorofare: Slack Incorporated.
McArdle, W. et al. (2003). Fisiologia do Exercício – Energia Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Peter Sagan, venceu a "clássica belga" Gent-Wevelgem em ciclismo, mas praticamente não tem razões para festejar. Nessa mesma prova, faleceu o seu colega de profissão, Antoine Demoitié (Wanty-Groupe), que depois de uma queda a 115 quilómetros da meta, foi atropelado por uma moto da organização.
O presidente da Associação Internacional de Ciclistas, Gianni Bugno, já abriu um inquérito sobre o acidente e reiterou que "temos de refletir sobre a responsabilidade de cada um. A segurança dos ciclistas deve estar sempre em primeiro lugar".
De qualquer forma, já são demasiados acidentes, para não haver uma reflexão e prevenção dos mesmos. Há provas, que desafiam mesmo a integridade física dos atletas, pela sua complexidade e exigência.
Por outro lado, até a nível recreativo, os ciclistas ainda não são totalmente respeitados. Em cima de uma bicicleta, há uma vida... e por vezes, há a tendência de esquecer isso.
A ciência está sempre a evoluir e quando é utilizada a favor da saúde, todos agradecem.
Através de um transmissor e receptor de Bluetooth, uma equipa de investigadores da Universidade de Irvine (California), conseguiu realizar a transmissão de sinais do cérebro de um senhor paraplégico, directamente para os seus membros inferiores (com ajuda de computadores).
De uma forma resumida, o impulso vai conseguir ultrapassar a região lesada e vai chegar aos elétrodos colocados nas suas pernas (de forma a controlar os músculos).
Neste estudo (ao contrário de outros), não há utilização de cabos e de nenhum sistema robotizado (como o ReWalk).
A coordenação de movimentos surge como resultado da combinação de várias contracções ao longo das diferentes articulações e neste caso, ainda não foi conseguida da melhor maneira. Mas, é um excelente progresso.
Pode ver em vídeo:
É um grande desafio para a ciência, conseguir devolver a funcionalidade e marcha a pessoas com esta lesão.
Ver artigo científico do caso apresentado.
A próxima grande competição de seleções, volta a realizar-se em França, com o Euro 2016. Há 18 anos, também foi lá realizado o Mundial e a grande estrela na altura era... Ronaldo. Não o nosso Cristiano, mas sim... o Fenómeno.
Considerado o melhor jogador do Mundo para a FIFA em 1996 e 1997, já levava a canarinha às costas, com tenra idade.
No dia 12 de Julho de 1998, com as famosas chuteiras R9, Ronaldo não conseguiu jogar ao seu nível e a França, foi pela 1ª vez, campeã mundial. Passado os tais 18 anos, ainda se analisa o eclipse do jogador no jogo mais importante do Mundo de 4 em 4 anos. São vários os motivos evocados, tais como stress, ataque de ansiedade ou até mesmo ataque epilético, antes do jogo.
No Mundial de 2002, voltaram todos a duvidar da sua capacidade física, devido às lesões no joelho. Desta feita, acabou por vencer a competição e sagrou-se no melhor marcador da prova. Mesmo assim, durante o torneio, admitiu que optou por um corte de cabelo pouco comum, para desviar a atenção dos problemas físicos que tinha.
Uma imagem até pode valer mil palavras, mas isso é pouco para um jogador tão talentoso. Por isso, aqui fica uma compilação do que fazia este craque...
A 5 meses de começar os Jogos Olímpicos 2016, já se pode perspectivar as reais possibilidades de trazer medalhas para Portugal. A 31ª Edição dos Jogos Olímpicos que decorre de 5 a 21 de Agosto, na cidade do Rio de Janeiro, conta com 28 desportos no seu programa.
O povo português, costuma ter uma grande exigência (que por vezes, não se iguala ao esforço proporcionado pelo estado) e há sempre sinais de tristeza, no final da maior competição desportiva mundial.
No entanto, não se pode exigir mais dos nossos excelentes atletas. Aliás, só temos de lhes estar gratos, pela entrega diária e muitas vezes, sem grandes apoios.
Portugal, já conquistou várias medalhas em Jogos Olímpicos. Em Londres, foi conquistada apenas uma (de prata) na modalidade de canoagem (Fernando Pimenta e Emanuel Silva). Foi de prata, mas até podia ter sido ouro, já que ficaram a apenas 53 milésimos da dupla húngara, que conquistou o primeiro lugar.
E nos últimos 3 anos e meio? Voltou-se a falar e a enaltecer este feito histórico? Não. Perguntem às primeiras 10 pessoas com quem estiverem depois de ler esta publicação, quem são Fernando Pimenta e Emanuel Silva. Depois disso, façam a mesma pergunta sobre quem é Iker Casillas e Rui Patrício (por exemplo). Possivelmente, conseguirão tirar uma conclusao rápida.
Em 2008, foi um excelente ano, já que Nélson Évora conquistou a medalha de ouro no triplo salto e Vanessa Fernandes, trouxe para terras lusas a medalha de prata no triatlo.
E de facto, tendo atletas de eleição, é fácil pedir medalhas. Mas não se pode exigir que as consigam. Por exemplo, Nélson Évora, é um exemplo de superação. Após uma longa paragem por lesão e mesmo após o ouro olímpico em Pequim, não desistiu e em 2015, conseguiu conquistar a medalha de bronze no triplo salto dos mundias de atletismo com 17,52 metros. Há esperança, voa Nélson!
"Não somos máquinas, mas agimos como tal" frase dita pelo triplo-saltador, ouro olímpico.
A judoca Telma Monteiro, também é uma das favoritas a conquistar uma medalha. Mas, mais uma vez tem de se bater na mesma tecla e dizer... caso não ganhe, agradecer é pouco, por tudo o que fez durante estes anos pelas cores portuguesas (e esperar que Tóquio 2020, seja uma realidade).
Recentemente, foi operada ao ligamento lateral interno do joelho esquerdo pelo Dr. Pereira de Castro e cumpre agora um período de recuperação entre 10/12 semanas. Apesar da lesão, tem tempo para estar a 100% para os Jogos Olímpicos.
Há mais atletas, com hipóteses de conquistar medalhas e de obter bons resultados. O futebol, liderado pelo treinador Rui Jorge, também poderá ter uma palavra a dizer...
Mas, a realidade de Portugal é que ainda estamos a anos-luz das grandes potências mundiais. Felizmente, o Comité Olímpico de Portugal, tem tentado dar a melhor resposta possível, para assegurar as melhores condições de preparação. Só assim, é possível atingir resultados de excelência.
Por outro lado, há clubes que têm dado um grande apoio a atletas olímpicos e tentam também contribuir para a sua preparação.
No entanto, pondo a hipótese de Portugal não conseguir ter o seu nome nas medalhas olímpicas em 2016, o enorme sacrifício e persistência dos atletas, tem de ser valorizado. Até porque, sabemos que tudo farão para as conseguir!
Mais uma atleta de elite, a acusar positivo num teste anti-doping. Maria Sharapova, tenista de 28 anos, toma desde 2006 uma substância designada por "Meldonium" e que desde o início deste ano, é considerada proibida.
A tenista confessou ter recebido a 22 de Dezembro de 2015 uma carta com o nome das novas substâncias proibidas, mas não a leu...
“Assumo todas as responsabilidades e lamento desiludir os meus fãs”.
O Meldonium (Mildronato) foi adicionado à lista de substâncias e métodos proibidos, por existirem evidências da sua utilização pelos praticantes desportivos com a intenção de aumentar o rendimento desportivo. No início do ano, também outro atleta russo Eduard Vorganov (ciclista) foi apanhado com a mesma substância.
Infelizmente, há mais casos positivos no desporto de alta competição.
Por exemplo, há um caso bizarro nos Jogos Olímpicos de 1988. Ben Jonhson ganhou a medalha de ouro, mas depois foi apanhado a tomar esteróides anabolizantes. A medalha de outro foi entregue a Carl Lewis, que posteriormente também acusou doping e acabou também por perder a medalha de ouro.
Outro caso (talvez o mais mediático de sempre) refere-se a Lance Armstrong. Este confessou ter usado doping e reconheceu que toda a sua vida foi uma grande mentira. "O meu cocktail era EPO, transfusões sanguíneas e testosterona. Não tinha acesso a nada que os outros não tivessem" e "Era uma história perfeita, mas não era verdadeira" são algumas frases ditas pelo ex-ciclista, que nos vão ficar para sempre na memória.
Nem o melhor guionista de Hollywood, se lembraria de uma história assim...
1) Final de época 2012/2013 - Leicester jogava contra o Watford para a subida de divisão e num minuto, tudo mudou! Vai ficar para a história este final de jogo.
2) Época 2013/2014 - Após um final dramático na época anterior, o Leicester (com um ano de atrasado) fica em primeiro lugar (com 102 pontos!) e finalmente chega à Premier League.
3) Época 2014/2015 - Considerado como um dos principais candidatos à descida, acabou por se aguentar e ficar a 6 pontos do último despromovido, fixando-se na 14ª posição.
4) Época 2015/2016 - Previa-se nova luta para se manter na Premier League, mas passado 24 jornadas... estão em primeiro lugar!!
Os fãs já cantam "We're top of the league" e parecem acreditar cada vez mais, que o sonho se pode concretizar.
Jamie Vardy, aos 29 anos, está também a ter uma época para mais tarde recordar e em 24 jogos, já conta com 18 golos.
Um dado curioso e que não deve ser menosprezado, refere-se ao número de lesões que a equipa tem. A equipa conta apenas com 2 jogadores indisponíveis e em alta competição, faz toda a diferença. Por exemplo, o Liverpool tem neste momento 7 atletas a recuperar de lesão.
Leicester City (lesionados)
- Jeffery Schlupp (lesão muscular hamstrings) e Matthew James (recuperação a lesão do ligamento cruzado anterior).
Liverpool (lesionados)
- Daniel Sturridge, Philippe Coutinho, Jordan Rossiter e Martin Skrtel (lesão muscular hamstrings)
- Joe Gomez e Danny Ings (lesão no ligamento cruzado anterior)
- Divock Origi (lesão no joelho, não especificada)
Não deixa de ser curioso, as lesões nos jogadores mencionados serem semelhantes. Recorda-se que hoje as 2 equipas se defrontaram e o Leicester venceu por 2-0, daí ser este o exemplo dado.
Será que o Leicester se vai conseguir aguentar e conseguir o título mais inesperado da história do futebol?
A Radiografia Desportiva vai ter mais uma crónica, que se chama "Uma imagem vale mais que mil palavras".
Paralelamente às crónicas "Hoje é dia de..." e "Resposta aos leitores", este artigo também irá relacionar sempre os dois temas base desta página: desporto e saúde.
Os adeptos do Liverpool prestaram uma homenagem a um jovem fã, Owen McVeigh, que faleceu por leucemia.
Anfield Road, conta com adeptos que chamam a nossa atenção, quase sempre pelas melhores razões. O cântico "You'll never walk alone" é uma inspiração e foi mais uma vez cantado em uníssono, nesta demonstração de respeito por uma vida que acabou demasiado cedo.
Na crónica da Radiografia Desportiva "hoje é dia de..." o tema é sobre Miklos Fehér.
Faz hoje 12 anos que a tragédia aconteceu. No jogo entre o Vitória Sport Clube e Sport Lisboa e Benfica, uma paragem cardio-respiratória tirou a vida ao jogador húngaro de apenas 24 anos. As equipas médicas ainda fizeram tudo o que lhes estava ao alcance (nomeadamente manobras de reanimação) ainda no relvado e o atleta foi levado para o hospital, mas não conseguiu sobreviver.
12 anos depois as memórias e as saudades permanecem vivas. O seu sorriso ficou eternizado em estátua.
Como se sabe, os atletas são avaliados de forma muito rigorosa (principalmente nas equipas profissionais e atletas de alta competição), mas infelizmente casos como este ainda acontecem e é necessário a obrigatoriedade de exames de diagnóstico em formação e desporto amador.
A história clínica de cada jogador é fundamental para o conhecimento da sintomatologia de cada um e permite extrair dela o conhecimento global da situação clínica. O exame objetivo/físico, é um método de excelente especificidade para diferentes patologias cardíacas e auxilia a fazer um diagnóstico e a orientar o pedido subsequente de exames.
Relativamente à utilização de exames complementares de diagnótisco, a sua necessidade é sempre avaliada pela equipa médica e é imprescendível para saber se os atletas estão aptos a realizar atividade desportiva.
Há inúmeros meios complementares de diagnóstico em cardiologia, tais como:
- Electrocardiograma
- Ecocardiografia
- Provas de esforço cardio-respiratórias
- Registo de ECG dinâmico de 24 - 48 horas (Holter).
- Teste de tilt ou de inclinação em mesa basculante.
- Monitorização ambulatória da pressão arterial (MAPA).
- Angio TAC coronário (avaliação da anatomia coronária e as suas possíveis anomalias).
- Ressonância magnética cardíaca.
Por outro lado, todos os profissionais devem ter o curso de Suporte Básico de Vida e Desfibrilhador Automático Externo (DAE). Faz parte das competências necessárias para aumentar a capacidade de salvar uma vida.
Documento do INEM sobre Suporte Básico de Vida
"Nasceste a chorar e toda a gente sorriu. Morreste a sorrir e toda a gente chorou".